domingo, 1 de abril de 2012

Da raiva contida...

... tantas vezes! A sensação de perda irrecuperável. Sem saber explicar... posso até ter tudo. Sinto que neste momento estarei muito perto. Mas nada apaga o passado. A dor do passado. A angústia!

E é demasiado angustiada que estou.

domingo, 18 de março de 2012

Recorrente...

Nada acontece! Ou melhor... as más notícias sucedem-se. Uma sala comum, onde nos dizem. O sonho adiado. Ou a sua não concretização. O fantasma do cancro a pairar novamente nas nossas cabeças. Uma agonia que não termina! Tratamentos inadiáveis. O risco de vida. Ou a vida a terminar da pior forma possível.


Nos últimos dias é assim. A minha dificuldade em comprometer-me com uma coisa que penso que não vai acontecer. Um medo difícil de explicar! Eu, a querer acreditar que estou mais sensível. Ou que isto é apenas uma consequência do que (infelizmente) continua a acontecer à minha volta, e às pessoas que amo. Um dia para o qual faltam menos de três meses, mas que me parece demasiado distante!


Sinto-me impotente, perante a realidade. Com medo de uma verdade que pode ou não acontecer. E dói horrores não viver isto da melhor maneira possível...

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Não gosto...

... que me digam tudo. Não gosto de pessoas sem filtros. Não gosto da falta de importância que às vezes me dão. Não gosto de sentir que a dedicação que dou aos momentos e aos outros é em vão. Não gosto de me sentir magoada com palavras que não são medidas, nem pensadas. Não gosto quando outros se acham tão superiores, e me fazem sentir pequena. Tão pequena!

Não gostei da leviandade com que me foi dito. E doeu! E não devia dar importância a quem não a tem... mas custa.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Amo-te mais...

Dois anos de memórias doces. De um amor que cresceu a respeitar as minhas amarguras, e transformou os meus dias numa serenidade quase inatingível.


E são assim os meus dias, desde então. Olho para a nossa vida em comum, e sei que não posso querer mais. Porque finalmente sei que encontrei a relação que precisava. A pessoa que quis, desde sempre.


Fazes-me feliz! Muito feliz...

domingo, 29 de janeiro de 2012

Recuperei as palavras...

... há tanto fechadas. Suprimidas. Esquecidas, até! Dias e dias de tanto por dizer, mesmo estando calada! Tenho saudades do meu espaço. Do meu diário. Do sítio onde os pensamentos eram escritos e descritos sem censura nem filtro!


Tenho saudades da minha vida em quase papel. Das memórias que se eternizam. Dos momentos que ficam registados. Tenho saudades de me ver assim. De ser assim. De assim estar.


E assim estou. De regresso...